



Missa será no Poço de Jacó - entrada para a QUIMPIL = ESTRADA PIRACICABA-TUPI - perto da Itelpa SITES OFICIAIS: www.misericordia.com.br E http://www.ministerioam.com.br/ http://thalita-kum-piracicaba.blogspot.com/ ACESSE JÁ!!! SEJA SEGUIDOR(A) DO BLOG DO “THALITA KUM DE PIRACICABA” - informações = telefone: (19) 3424-1297
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Telefone do Poço de Jacó: 3424-1297 Aliança de Misericórdia <cristoteca@misericordia.com.br> |
Enquanto a noite cai, algo de novo acontece algo se revela no nosso coração. Já temos a certeza que não estamos sós, Ele veio morar conosco! Fez-se um de nós! Nesta noite a esperança me diz que um mundo novo é possível; a justiça abraçou-se com a humanidade e gerou a igualdade e felicidade para todos; nesta noite floresce o dia e dá lugar à luz e essa luz nos convida a tocar o Infinito.
Nesta paz que envolve a terra, que envolve nossos corações, os anjos cantam de alegria, na certeza de momentos melhores, de qualidades, de tranqüilidades, de ajuda mútua, de encontro de almas, de sorrisos que falam que o bem é possível.
Nesta noite somos convidados a nascer, a abandonar nossas atitudes mortas, improdutivas, nossas maldades e nossas desavenças.
Jesus veio viver, experimentar nossa humanidade para nos transmitir sua divindade.
Neste dia tão especial, vamos deixar a felicidade, a paz e acima de tudo, de continuarmos este Natal, dia após dia, durante todo o ano de 2011, para que a vida que renascer não morra jamais.
Feliz Natal, Jesus está entre nós!
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Testemunho Thalita Kum
Meu nome é Fabiola, tenho 23 anos e faço parte do Arco-Íris de São Caetano do Sul a 6 meses e quero partilhar minha experiência no último Thalita Kum no Botuquara.
Fui chamada para fazer uma das pregações do encontro. Preparei a pregação com o missionário Aroldo, conversamos e depois rezamos estava tudo certo. No domingo eu estava muito nervosa com muita vontade de chorar antes da pregação, mas conversei um pouco com a Isabela que também faz parte do AIM, ela dizia na oração que ‘’morresse’’ a Fabiola e que o Espírito Santo tomasse conta do meu ser.
No começo travei um pouco, mas depois foi fluindo, conseguimos mostrar aos jovens que aquele momento não era uma brincadeira, pois muitos deles estavam encarando assim, mas que era uma decisão na vida de cada um, eles perceberam que aquele momento era uma decisão concreta na vida deles. Foi lindo, pois muitos jovens se decidiram tornarem-se servos de Deus, e de deixar a vida velha para trás e ter uma vida nova. Pedimos então que abraçassem seu próprio corpo para que o Senhor pudesse abraçá-los, também, foi lindo, pois senti uma presença intensa de Deus naquele momento. No final cantamos Digo Sim a Vida, os jovens estavam tímidos, mas depois eles se soltavam, muitos jovens choravam, pois tinham tomada a decisão de ser mais de Deus. Enfim foi maravilhoso.
Por fim quando acabou o momento eu desci na capela para agradecer a Deus pelo momento e derramar meu coração a Ele e foi lindo, neste momento derramei minhas lágrimas ao Senhor e na sua simplicidade Ele me confortava. Da sua maneira Ele me escuta, e em um breve momento abaixei minha cabeça, pois chorava muito, quando a levantei vi algo incrível, o resto de Jesus e Maria gravados no ostensório. Como meu coração pulsava e se alegrava porque minha Mãe amada e meu Jesus amado estavam ali comigo, olhando para minha miséria para o meu sofrimento e me consolando. Logo depois meu coração estava aliviado, Jesus e Maria enxugaram minhas lagrimas e me consolaram, na simplicidade de mãe e de filho. Fico feliz por poder partilhar isso, pois meu coração é sedento de Deus.
Que Deus abençoe a todos que estavam servindo durante o encontro e que Maria esteja à frente da vida de cada um. Louvado seja Deus pelas maravilhas que proporciona.
Agradeço a toda a Comunidade e a todos os missionários que acolheram minha pequenez.
Fabiola AIM - SCS
No domingo que antecedia o Caná, Vilsom e Lene com mais um casal foram fazer uma visita para um casal e quando chegaram na casa deles se depararam com uma situação dificil. A esposa com as malas prontas para ir em bora de casa, cheia de marcas no corpo por que acabava de ser agredida pelo esposo por causa de uma briga que tiveram, além deles alguns parentes que haviam sido chamados para levá-la para outra cidade e também outros que vieram para tentar ajudar a acalmar os ânimos.
Era um clima muito ruim e Vilsom e Lene pediram para retirar os filhos (que sempre vão junto fazer as visitas quando podem) dali e levarem para a casa da avó que ficava perto para poderem conversar com o casal. Após muita conversa e algumas acusações entre eles, conseguiram então convencer a esposa a permanecer na cidade e ir para outra casa (no caso a casa da mãe) para que fizessem o propósito de um semana de silêncio entre eles e no sábado fossem ao Caná. A filha que acolheria a mãe já não queria que a mãe fosse para a casa dela por que a mãe é muito nervosa. Então eles aceitaram.
Durante a semana tiveram que conversar por causa do neto que eles cuidam que precisou de cuidados médicos por causa de uma gripe, nessas conversas básicas ainda sim se desentenderam. Na segunda feira eu estava na casa do Vilsom, fui recolher as inscrições que estavam ainda com ele e acertar alguns detalhes e o Vilsom e Lene falaram da visita que fizeram que foi muito dificil e que era para rezarmos, pediram para não ligarmos para a casa deles para pedir carta por que a coisa era muito séria. Então ficamos a semana toda rezando por todos os casais, principalmente pelos mais machucados para que Deus não permitisse que eles desistissem.
No sábado de manhã ele teve dificuldades em fazer o carro funcionar. No decorrer do dia funcionou normalmente, no domingo a mesma coisa. Após passarem o dia todo no Caná eles foram para casa e ela não conseguia dormir, ele dormindo. Então ela sentia que Deus chamava ela a folhear um caderno que tinha e estava guardado num armário próximo a cama. Não encontrando o caderno começou a ver que na verdade era o album de casamento que Deus mostrava. Pegou o álbum sem coragem de abrir e sentou-se na cama, sentiu um desejo de chorar então foi para a cozinha e quando começou a abrir o álbum encontrou o convite de casamento deles que falava de um amor que se completa um no outro. Chorou muito por que sentia que Deus a fazia lembrar de tudo que ela estava pensando em jogar fora, uma família, um matrimonio de 33 anos, um esposo, então decidiu mudar de idéia e lutar pelo casamento.
No domingo viveram o terço conosco e pediram para partilhar a experiência e levaram o convite de casamento para lermos. Depois renovaram as promessas do matrimonio no momento da palestra dos sacramentos e testemunharam a alegria da restauração do casamento deles. Agora Deram o SIM para começar tudo de novo, fizemos uma visita para eles e eles foram ao primeiro pós encontro e se comprometeram em continuar indo. Eles sabem que Deus vai ter que mexer em muitas coisas por que são muitas feridas, mas estão dispostos. Amem! Aleluia! Glória a Deus!
Agora uma partilha de uma das filhas do AIM sobre o que ela observou nos pais dela apos o Caná:
Meu pai e minha mãe descobriram que se amam, muito mais do que pensavam. ''Antes do Caná a gente tava discutindo bem mais, a minha irmã é complicada, não tem nenhum limite, aí ela vem me incomoda e eu brigo com ela e o pai e a mãe brigam comigo. Mas essa semana parece que o pai e a mãe estão com os olhos mais abertos, apesar de ainda acharem que quase tudo que a Jana faz é normal. Essa semana ta rolando um clima diferente, um amor mais intenso mais verdadeiro, esse amor gera paciência e compreensão tirando a Jana, a relação está melhor, está tudo entrando nos eixos. Graças a Deus.'' Jéssica.
Call Center
Geovana é uma criança de 6 anos, que ao se apresentar para as pessoas fala: Meu nome é Geovana e faço parte da Aliança de Misericórdia. Na escola ela faz a maior propaganda da Aliança até o ponto da professora enviar uma carta a mãe (Adriana) perguntando que tal Aliança era esta. Obs: a professora é evangélica e recebeu a revista, gostou da obra e se tornou sócia. Ela diz tambem para as pessoas ajudarem a obra pois o Estevão (Efigenio) precisa se tornar padre.
Queira Deus que nos espelhemos mais nestes anjinhos...
Abraços
Adriana é nossa funcionária do nosso Call Center
Palavra do mês de Setembro/2010
Esses dias atrás, eu estava indo embora do trabalho e esperando para dar o horário para passar o cartão, olhei para uma das professoras e senti vontade de dar a palavra do mês para ela, mas pensei que seria loucura por não ter proximidade com ela, e por não saber nada nem de que religião era, se era cristã pelo menos, mas enfim o desejo de dar a palavra persistiu, então relutante e com medo eu me aproximei e falei que queria deixar a palavra com ela que é o que viviamos todo mês na Comunidade, na hora ela disse: "É Jesus mesmo" e com os olhos cheios de lágrimas partilhou que estava com a mãe internada na UTI e não tinha mais de onde tirar forças, pois estava sendo muito dificil para a familia, ela agradeceu e disse que depois ia ler com calma, partilhamos mais algumas coisas, mas o fato é que pude ver ali que na partilha reconhecemos Jesus.
Se eu tivesse ficado com a palavra, nosso alimento, ela nem eu reconheceríamos Jesus, mas na partilha Jesus se fez presente e o reconhecemos, e o ressucitado foi como um bálsamo para o coração daquela professora que sofria muito.
Foi muito simples, mas muito profunda a experiência com a palavra deste mês, o que me levou a não parar de partilhar da palavra que é o nosso pão o nosso sustento!
Ines - AIM Salto/SP.
Veja também os testemunhos que recebemos diariamente no twitter @webmisericordia
Festa das Tendas
Desejo partilhar minha experiência na Festa das Tendas.
Eu, minha mulher e meu filho Felipe fomos na Festa das Tendas no penúltimo final de semana e depois da peça de teatro no sábado a noite, fomos todos para as casas da comunidade para podermos dormir. Como havia muitas pessoas no Botuquara (graças a DEUS), a casa do 1° ano estava lotada, com várias pessoas dormindo no chão. As luzes se apagaram e próximo da 1:40h, o Andrea (aquele italiano mais velho que esta na comunidade) chegou, após de todos já terem se instalado. Como estava escuro e todas as camas ocupadas, ele deitou no chão mesmo (havia algo embaixo dele, mas não prestei atenção no que era) e aquilo me incomodou muito, pois eu estava na cama com cobertor e ele no chão sem nada..., então eu levantei da cama, peguei meu cobertor e coloquei em cima dele e ele nem viu direito porque estava escuro e ele estava dormindo. Eu fui para minha cama e somente tinha sobrado um lençol bem fininho que cobria o colchão, então coloquei-o sobre mim.
Neste momento aconteceu o milagre...
A noite estava fria, pois um vento forte assolava o Botuquara e eu levei apenas um pijama curto. Nada disso me abalou e eu estava feliz por ter aquecido uma pessoa. Dormi tranquilamente sem nenhuma dor em toda a extensão das pernas, algo inédito pois fiz uma cirurgia na coluna lombar e outra na cervical e quando deito as dores se multiplicam muito. Acordei de manhã com o meu filho Matheus (da Dom Bosco) me chamando para tomarmos café e nem tinha perci o que aconteceu devido a tranquilidade do meu sono... EU ESTAVA AQUECIDO e nem percebí, aquele lençol bem fininho esquentou TODO o meu corpo a ponto de querer tirá-lo de cima de mim devido a tanto calor que passei a noite inteira... DEUS olhou para o Andrea e não se esqueceu de mim também, foi muito bom. Conversando com minha esposa, ela disse-me que passou frio naquela noite, apesar de dormir com uma blusa, calça comprida e cobertor.
Eu já tive muitas experiências com o Senhor, mas até hoje ainda nunca tinha experimentado a grande graça que é DOAR TUDO QUE TEM em favor do outro e esperar somente em DEUS... é aquilo que a Comunidade Aliança de Misericórdia vive no seu dia a dia e recebe a vitória de DEUS dia após dia.
Agradeço a DEUS pela misericórdia comigo e aos padres pela entrega e escuta de DEUS que nos proporciona uma vitória a cada dia, juntos.
Se DEUS é por nós, quem será contra nós...
Alexandre Mello
''Meu nome é Lilian da Silva Cardamoni. Visitei o site de vocês e que grande alegria em ver Jesus Eucarístico 24h, podendo deixá-lo conosco o dia inteiro. Queria que todas as igrejas fossem assim!
Obrigada por este trabalho LINDOOOOO!
DEUS ABENÇOE VCS !!!!''
AM: Qual é o seu papel na Aliança?
C: Na verdade eu sou filho da Aliança. Antes eu era uma pessoa que vivia nas “trevas”. Infelizmente era usuário de drogas, me envolvi com muitas coisas que não prestam desse mundo. Essa é minha terceira internação, mas tenho certeza que será a última, porque agora estou conhecendo a Deus. E Deus está me curando!
AM: Como você conheceu o trabalho da Aliança?
C: Foi através de um diácono lá de Piracicaba que me ajudou, e me acolheu. Eu acredito que a partir do momento que você dá o “sim” para Deus é que você conhece a sua Misericórdia.
ENTREVISTA DOUGLAS
Douglas, 24 anos
Missionário há sete meses/ Imaculada do Espírito Santo
mas conhece a Associação há cinco anos e meio.
Responsável por evangelização.
"Eu diria que Deus é o nada também, quando a gente se sente um nada, quando a gente se sente uma pessoa que não tem valor na sociedade, ou mesmo na nossa própria casa é ai que Deus mostra que vai nos amar sempre."
AM: Douglas o que você acha da Festa das Tendas?
D: Pra mim tá sendo uma maravilha, ver a comunidade celebrando os dez anos de comunhão, de família, vendo o quão é preciosa nossa família Aliança de Misericórdia.
AM: Dentro desse encontro, o que você mais gostou até agora?
D: Gostei do casamento junto com a Missa.
AM: Você tem algum testemunho com Deus que você gostaria de contar?
D: A gente tem vários, porque Deus é maravilhoso! Mas o maior testemunho que tive nesse retiro, foi encontrar uma das vítimas da misericórdia de nossa comunidade que é a Michele. Ela é uma vítima que tem paralisia no corpo inteiro, mas ela entende, escuta,vê,não fala e não se locomove. Quando eu a vi, ela deu um sorriso que parecia o sorriso de Deus. Dizendo o quanto a vida é bela!
AM: O que você diria a uma pessoa que não conhece esse Deus tão maravilhoso que nós conhecemos?
D: Eu diria que Deus é o nada também, quando a gente se sente um nada, quando a gente se sente uma pessoa que não tem valor na sociedade, ou mesmo na nossa própria casa é ai que Deus mostra que vai nos amar sempre, e vai derramar sobre nós a sua misericórdia que o amor que vem sobre nós e nos traz a alegria de viver!
AM: Vale a pena seguir esse Deus tão maravilhoso?
D: Vale a pena, muito mais do que qualquer pessoa possa imaginar!
ENTREVISTA JEISE
Jeise, 25 anos
Missionária há dois anos / Imaculada do Espírito Santo
"A misericórdia só oferece a cruz, ser fiel nas pequenas coisas permite uma vida reta e santa. A cruz é a aceitação!"
AM: Jeise, o que você acha da Festa das Tendas?
J: A festa das tendas para mim é uma alegria. Nada mais é do que reunir toda a Aliança de Misericórdia, os amigos, os filhos, os vínculos de arco-íris e as pessoas que fazem parte de alguma maneira, todos nós da comunidade partilhando esse sonho de Deus. Nesse ano comemoramos dez anos, e para mim tem sido muito bom fazer parte dessa história, porque até o décimo ano da fundação agente faz parte do fundamento dela, para mim está sendo muito importante, estou muito feliz de poder dar a vida para Deus, fazer com que ele possa usar minha vida para ajudar outras pessoas.
AM: Qual é o seu papel hoje na Aliança de Misericórdia?
J: Estou no segundo ano de formação, na casa Imaculada do Espírito Santo vivendo um período de formação. Fazemos a evangelização nos finais de semana, e durante a semana estou trabalhando na CJ num programa chamado “Ação Família” aqui em Taipas como se fosse uma evangelização. Eu vou na casa das pessoas para ajudar na questão social porque como Madre Tereza, que não apenas rezava, e sim ia e ajudava as pessoas, isso é muito importante para mim, estou muito feliz mesmo nesse tempo que estamos passando de trabalho, pois estou sendo formada e já colocando em prática essa formação.
AM: Você faz vários trabalhos, então o que Deus representa para você hoje?
J: Meu tudo! E sei que ele tem um plano para mim, e a gente luta para ser fiel e permanecer nesse sonho de Deus. Deus para mim é meu futuro, meu passado, meu presente, sem ele não sou ninguém e sem ele não sou nada.
AM: O que você diria para as pessoas que se esquecem de Deus, e que vivem lá fora sem ele?
J: Misericórdia! São pessoas que precisam ser amadas, se esquecem de Deus e precisam ser amadas porque sofrem e muitas vezes não encontram o que podem melhorá-las. Eu não julgo porque já estive no mundo, um dia também tive minhas dúvidas, mas vai chegar o momento para eles experimentarem. Um Conselho: Não só conheça a Deus, mas experimente ele, conhecer muitos o conhecem, mas experimentar no concreto, o tocar a Deus vale a pena.
AM: O que você levará da Festa das Tendas?
J: Unidade e Sonho.
Juliana Nascimento
Jornalista
Aliança de Misericórdia
UM POÇO, chamado Misericórdia
NO DESERTO da cidade
"O que torna belo o deserto é que esconde, algures, um poço", escreveu Saint Exupéry
Padre há quase 14 anos, deus é para mim, naturalmente esse poço inesgotável que embelza a existência. Mas porque a vida tem, às vezes, o sabor árido do deserto, ela torna-se uma buca contínua dessa fonte de água viva. Pela oração, pelos sacramentos mas também pelas experiências e testemunhos, vamos saciando a sede de Deus.
Assim, meio desafiado, meio curisos, passei alguns dias na fraternidade João Paulo II da Aliança de Misericórdia, em Lisboa. Queria ver de mais perto o milagre da Misericórdia divina em rostos e corações humanos. Encontrei um grupo de jovens, todos mais novos que eu, estrangeiros como já fui em país estrageiro. Ainda hoje me pergunto como é que em tão poucos dias me senti irmçaos entre irmãos, partindo cheio de saudades. Afinal, a perfeição de vida dos primieiros cristãos (relatadas em Actos 2, 42) continua a ser verdade. Na Aliança percebi a união fraterna, alimentada pela fracção do pão e na oração.
Mas se Deus é quem nos une, também é Ele que nos envia outros irmãos, filhos predilectos do Reino, ovelhas perdidas no deserto da cidade. Com o olhar de Deus, não mais é possível o preconceito ou a distância: junto das prostitutas e dos sem abrigos, partilhávamos palavras de esperança e de comunhão; acolhendo os imigrantes ou gentes da terra, todos nos reconhecemos peregrinos em busca do mesmo poço.
Foram muitos os nomes e os rostos que deram cor à minha breve mas intensa experiência. Através dela, reconheci definitivamente a omnipresença da Misericórdia divina na minha vida. Como escreveu João Paulo II, na sua encíclica Dives in Misericordia, "a conversão a Deus consiste sempre na descoberta da sua misericórdia". É uma conversão feita de passos quotidianos, perseverantes e esperançosos, sedentos de fraternidade, justiça e amor.
Junto da Aliança de Misericórdia encontrei um lar sem portas, pois ela tem o tamanho do coração da Trindade. E, embora com sotaque brasileiro, o brilho dos olhos e os abraços têm a cor da mesma fome, a fome de um Deus que se dá sem medida, a todos e a cada um... através de todos e de cada um. Nesses dias, entedi melhor as palavras de Santa Teresa do Menino Jesus, quando disse que "amar é da tudo, e dar-se a si mesmo". A Misericórdia de Deus é a assim mesmo e desafia-nos a fazer o mesmo.
Agradeço a Deus o testemunhos fos meus irmãos brasileiros que, comigo, comprovaram a verdade do poço misericordioso que é Deus no meio dos nossos desertos.Quando voltar a ter sede, saberei onde ir beber...
Serafim, padre
Palavra do Mês de Junho/2010
Uma das jovens do TK-Manaus foi para a Vigília MMAE e chegou muito angustiada na vigília. A palavra do mês fez com que ela ficasse pensando muito na casa dela e na família, uma vez que falava sobre a mesa, sobre a partilha na casa, sobre a benção de Jesus.
Ela tinha acabado de brigar com sua mãe antes de ir à vigília e além disso sua família sofre um grande drama: seu pai já fazia muitos anos que tinha ido embora de casa, depois da partilha da Palavra, durante o momento de adoração, ela se viu em um túnel escuro e no fim uma luz forte que dizia para ela pedir perdão e para ela não desistir da caminhada, interiormente ela ressuscitou ao redor do altar onde vivíamos a adoração.
De manhã, ao chegar em casa, resolveu preparar um lindo café da manhã para sua família e assim, de forma concreta, logo viver a palavra do mês, e quando sua mãe e irmãos levantaram e chegaram na cozinha receberam uma injeção do Espírito Santo diante daquela mesa, ela logo aproveitou e pediu perdão para a mãe pela discussão da noite anterior e a mãe se emocionou bastante e contou para eles que o pai naquela madrugada tinha ligado, ela perguntou qual horário e foi justamente no horário em que ao redor da mesa vivia o lindo momento com Jesus. A família toda foi transfigurada ao redor da mesa.
A mesa da adoração, a mesa do café da manhã, um só altar onde pela partilha da vida Jesus se faz presente e abençoa as famílias. Que este testemunho motive todo o movimento a viver a Palavra neste mês, de uma forma ainda mais especial que os outros meses.
Cristiano Santana
Internet
Meu nome é Jéssica, tenho 18 anos e moro com minhas irmãs Rafaela*, de 12 anos, e Camila*, de 9. Elas são minhas pedras preciosas!
Quando minha mãe se separou do meu pai, eu era recém nascida. Após a separação, fomos morar na casa de minha avó, que cuidava de mim enquanto minha mãe saía para as baladas. Em pouco tempo minha mãe se relacionou com vários homens. Nestes curtos relacionamentos nasceram minhas duas irmãs. Depois que o pai da Camila largou minha mãe, ela foi embora de casa e nos deixou com minha avó.
Comecei a frequentar a Igreja com dez anos, e minha avó achou que eu estava interessada no pastor. Neguei, mas mesmo assim ela começou a me maltratar e a me deixar de lado.
Um dos meus tios, que morava no mesmo quintal que nós, começou a falar e a fazer gestos obscenos para minha irmã Rafaela, que na época tinha seis anos. Ela contou para minha avó, que não acreditou.
Tempos depois, minha avó faleceu. Então, voltamos a morar com minha mãe e descobrimos que ela estava tendo um caso com uma mulher. Daí em diante, minha vida se tornou um inferno.
Comecei a frequentar baladas aos 14 anos. Nesse período, tornei-me muito rebelde, pois não suportava ver minha mãe bebendo todos os dias. Brigávamos muito e, para não ficar dentro de casa, arrumei um emprego e voltei a estudar. Quando voltava do serviço, encontrava a casa toda bagunçada, com pessoas se embebedando e minhas irmãs expostas àquela situação. Eu ficava muito triste e discutia com minha mãe pelo resto do dia. À noite, eu saia para me divertir, na tentativa de esquecer os problemas, mas no dia seguinte eles pareciam ainda maiores.
Minha mãe começou a ter dores de cabeça muito fortes. Levei-a ao médico, que sempre falava que era enxaqueca. As dores persistiram e, na maioria das vezes, tinha que levar minha mãe bêbada ao hospital. Ficou depressiva, e chegou a entrar em coma. Após muitos exames, os médicos descobriram que ela estava com câncer no cérebro.
Enquanto minha mãe se tratava, fomos morar com meus tios, na casa de minha falecida avó. Um deles voltou a fazer gestos obscenos para Rafaela. Quando ela me contou, percebi que seu corpo estava com bolhas, então levei-a ao hospital. O médico me disse que ela estava com herpes. Fui imediatamente à delegacia denunciar meu tio.
Após duas semanas, fomos intimadas pelo Conselho Tutelar a comparecer à Vara da Infância e da Juventude, onde foi decidido que moraríamos em um abrigo para crianças e adolescentes. Choramos muito ao pensar que pudéssemos ser separadas, mas graças a Deus isso não aconteceu. Fomos encaminhadas para a Casa Naim* e, mesmo após o acolhimento, eles permitiram que eu fosse visitar minha mãe no hospital. Sou muito grata por isso.
Após um mês de permanência no abrigo, minha mãe faleceu. Foi muito difícil dizer às minhas irmãs o que tinha acontecido. Elas falavam que queriam a mãe, e eu não sabia como ajudá-las. Ficamos muito chocadas com tantas mudanças em nossas vidas.
Há quatro meses, eu e minhas irmãs fomos acolhidas por um casal através, do Projeto Rahamin. Estou muito feliz! Eles nos oferecem o amor que tanto precisamos. Graças à oportunidade maravilhosa que a Aliança de Misericórdia nos deu, tivemos nossa família reconstruída.
*nome fictício
*Casa Naim: abrigo da Aliança de Misericórdia para crianças e adolescentes
Tínhamos dois filhos, um casado, pai de quatro meninas, e o outro, solteiro.
No ano passado, perdemos o solteiro, Marcelo. Ele foi baleado e faleceu horas depois, no hospital.
Até então, jamais passara pela nossa cabeça essa tragédia ocorrer conosco. Como a maioria das pessoas, não estávamos muito preparados para a morte, pois normalmente acreditamos que os mais velhos sempre irão primeiro. No nosso caso, ocorreu o contrário. Um rapaz cheio de vida, saúde, nos deixa assim… tão de repente.
Foi na tarde de 11 de setembro de 2008. Estávamos, eu e minha esposa Eneida, atendendo nossos pacientes no consultório, quando chegou a notícia de que nosso filho estava sendo submetido a uma cirurgia, pois havia sido baleado na cabeça e sua vida corria sério risco.
No trajeto para o hospital, em meio a tanta aflição, oramos e, literalmente, entregamos nosso filho nas mãos de Deus. Ao chegarmos, apenas uma pessoa poderia visitá-lo na UTI e, assim, foi a Eneida ver nosso filho ainda vivo, pela última vez, já em coma profundo. Mesmo assim, ela sussurrou em seu ouvido o quanto ele era amado por nós e por Deus.
Já no velório, a força de Deus, em sua infinita bondade, foi imensa dentro de nós. Temos certeza de que foi Jesus Misericordioso quem nos capacitou para entregarmos nosso filho de volta ao Pai. Temos na lembrança que, ao lado de seu corpo no caixão, com profunda paz interior, eu, Luiz, lancei o seguinte comentário: “Deus nos emprestou o Marcelo para que pudéssemos conviver com ele durante algum tempo. Agradecemos ao Senhor pelos 26 anos em que pudemos desfrutar de alegrias, tristezas, enfim, juntos, pudemos celebrar a vida. Agora, o Senhor decidiu que seria melhor recolhê-lo, e aceitamos isso, pois estamos devolvendo nosso filho, que apenas nos foi emprestado para que pudéssemos, neste período, cuidar dele. Agora o devolvemos. Queremos, hoje, celebrar a vida, não a morte. Morreu um soldado, mas a guerra continua, e se o inimigo de Deus pensa que esmoreceremos frente a isso, se enganou.”
Jesus nos deu uma missão, a de zelarmos pela vida e, para tal, nos confiou comunidades, pessoas, para que, através de nossa profissão de psicólogos, possamos, em Jesus, aliviar a dor do próximo. Fizemos esse voto a Deus. Assim, apenas podemos dizer: “eis-me aqui, Senhor! Portanto, celebremos a vida!”
Maria Madalena
Às vezes é muito difícil evangelizar, percebo isso quando ao abordar os travestis e garotas de programa, eles fingem que você não existe! Esta foi uma das noites que isso aconteceu.
Em uma rua próxima a Rua Augusta, paramos com duas garotas de programa, as cumprimentamos, demos os santinhos e o terço, mas depois disso elas nem estavam olhando para nós. Então perguntei ao Espírito Santo: “E agora? O que falar?” E me veio essa frase: “Quanto vocês me cobrariam para que eu ficasse uma hora falando do amor de Deus para vocês?”
De repente vi seus olhos atentos aos meus, falei do amor, aliás, quando estou com esses filhos e filhas de Deus a única coisa que me vêm à cabeça é o amor incondicional de Deus. Houve um silêncio, aquele silêncio em resposta a um amor que precisava ser correspondido.
Falei do amor preferencial de Deus por nós pecadores que nos ama como um Pai. Vi aqueles olhos atentos e que tentavam esconder as lágrimas. Foi maravilhoso! Saí de lá cheia de Deus. Acredito que Deus provou mais uma vez esse Seu amor sem medida por cada pecador desta terra.
Cristoteca
Minha história de encontro com Deus ocorreu de um modo que não esperava, ou melhor, nem sabia que era possível. Sempre soube do sacrifício de Jesus, freqüentei missas aos domingos e participei da Eucaristia, mas nunca soube que o amor e a misericórdia de Cristo poderiam mudar minha vida, me fazendo verdadeiramente feliz.
Durante meses uma amiga me convidou para a Cristoteca a fim de dançar e louvar a Deus. Enfim resolvi aceitar o convite por curiosidade, chegando lá fui para onde a Santíssimo estava exposto fiquei lá por horas, analisando tudo, mas Deus com certeza também me observava e com todo o amor já preparava o melhor momento da minha vida.
Uma filha amada me convidou para ajoelhar e orar por mim, e disse a frase que jamais esquecerei: “Receba o Espírito Santo!”, e eu repousei no Espírito. No repouso eu ouvia tudo e perguntava a Deus o que estava acontecendo comigo. Mas ao me levantar senti o maior Amor do mundo. Percebi ali que o sacrifício de Cristo foi por mim, que Ele se importa comigo e que ninguém me amará mais do que Ele. Conheci neste momento o Espírito Santo e o que Ele pode fazer em nossas vidas. Jamais pensei que o Espírito Santo pudesse entrar em mim, pelo contrário, sentia Deus bem distante.
Hoje pela graça de Deus, sou muito feliz. Mudei meus hábitos, sei que meu corpo é templo de Deus, não consigo mais usar decotes como antes, sei que devo buscar a santidade. Deus é real e Seu amor é o verdadeiro prazer da vida. Até meu modo ansioso de ser foi transformado.
Deus me levou a ler a Bíblia diariamente, me fez prestar atenção nas homilias, participar de encontros, vigílias, grupos de oração e, acima de tudo, colocou em minha alma um enorme desejo de servi-Lo, de Lhe ser obediente e proclamar Seu Amor e o Evangelho.
Eu antes só conhecia Deus de ouvir falar, mas hoje O conheço pessoalmente. Jesus é assim, rouba nosso coração e nos leva a viver o perfeito amor.
Agradeço a Aliança de Misericórdia, por esse instrumento de evangelização para Deus, pois foi através do trabalho da Cristoteca que conheci o caminho que leva ao Salvador.
Maria Elizabete Ap. Conceição
O Olhar de Jesus...
Com freqüência, somos levados a olhar nas pessoas só os aspectos negativos...
Como é o OLHAR DE DEUS?
Na 1ª Leitura, vemos o Olhar de Deus: "Os olhos de Deus são diferentes dos nossos". (Sb 11,22-12,2)
O autor sagrado manifesta o seu espanto porque o castigo de Deus sobre os egípcios tinha sido moderado e benevolente. E encontra três razões para justificar essa benevolência de Deus:
1. Ele é paciente porque é grande e poderoso...
Não se sente incomodado pelos atos dos que são pequenos e finitos. Daí resulta a tolerância e a misericórdia...
2. Ele não quer a morte do pecador, mas a sua conversão.
Por isso: "Deus fecha os olhos" diante do pecado do homem, a fim de convidá-lo ao arrependimento.
3. Deus ama todas as criaturas: Porque tudo é obra de suas mãos...
Ele não está interessado em castigar os homens.
Os próprios males não são "castigos de Deus".
Servem até como remédio para que o homem ponha os pés no chão, reconheça seus pecados e enverede pelos caminhos da vida.
* Essa imagem do amor e da misericórdia de Deus deve nos impregnar e transparecer em gestos para com os nossos irmãos.
Na 2ª Leitura, vemos o Olhar de São Paulo. (2Tm 1,11-22)
O Apóstolo lembra que Deus é o protagonista na salvação do homem.
Deus está sempre no princípio, no meio e no fim... É ele quem anima e dá forças ao longo da caminhada; é ele quem nos espera no final do caminho, para nos dar a vida plena.
* A salvação não é uma conquista nossa, mas um dom de Deus
No Evangelho vemos o Olhar de Jesus, no encontro com Zaqueu. (Lc 19,1-10)
+ ZAQUEU é chefe dos Publicanos, um chefe de ladrões... homem de "baixa estatura", pequeno, insignificante aos olhos dos homens, desprezado e rejeitado da comunidade...
- Este homem procurava "ver Jesus".
O "Ver" indica aqui mais do que curiosidade, indica uma procura intensa de algo novo, uma ânsia de descobrir o "Reino", um desejo de fazer parte dessa comunidade de Salvação que Jesus anunciava.
- No entanto, o Mestre devia lhe parecer distante e inacessível, rodeado desses "puros" e "santos", que desprezavam os marginais como ele.
- O "subir num sicômoro" indica um desejo muito forte de encontro com Jesus, disposto a enfrentar até o ridículo ou as vaias da multidão.
+ JESUS vai ao Encontro dele.
Deixa o grupo dos "fiéis" e preocupa-se com o "pecador".
Ergue os olhos e vê o "pequeno"... Chama-o pelo nome: Zaqueu ("puro").
Ele se autoconvida: "Desce depressa... porque hoje preciso ficar em tua casa".
+ A atitude de Jesus provoca uma REAÇÃO:
- A Multidão murmura escandalizada: "Foi hospedar na casa de um pecador".
- Zaqueu acolhe com alegria o hóspede... Prepara um "Banquete"...
E, comovido, faz um pequeno discurso, em que manifesta a sua transformação.
Está disposto a repartir os seus bens com os pobres e restituir quatro vezes mais o que tinha roubado...
Zaqueu só se aquietou quando conseguiu VER JESUS e acolhê-lo em sua casa e em seu coração.
+ CRISTO conclui: "Hoje entrou a salvação nesta casa..."
Passos: - Zaqueu deseja ver Jesus... e vai à procura;
- Jesus percebe o interesse e vai ao encontro: Convida-se...
- Acolhido... Zaqueu acolhe Jesus e também os pobres: a Salvação.
* Zaqueu só resolveu ser generoso após o encontro com Cristo e após ter feito a experiência do AMOR DE DEUS.
O amor de Deus não se derramou sobre Zaqueu depois de ele ter mudado.
O que provocou a conversão de Zaqueu foi o amor de Deus, quando ainda era pecador. Converteu-se, quando se sentiu amado... Prova-se assim que o amor pode transformar o mundo e o coração dos homens.
Hoje Cristo continua batendo à porta de nossa casa.
Ele deseja cear conosco para nos libertar de tudo o que nos aprisiona e impede o nosso crescimento da vida de fé e de comunidade.
Abrindo as portas de nossa casa para acolher Jesus, abrimos também os ouvidos e o coração ao anúncio da Boa nova.
É esse Deus de amor que devemos anunciar com palavras e gestos.
Só o amor gera amor e só com o amor conseguiremos transformar o mundo e o coração dos homens.
Deus nos convida a amar todos os homens, inclusive os pecadores; mas nos chama a combater o pecado, que enfeia o mundo e destrói a felicidade do homem.
Qual é o nosso Olhar para com os que se sentem excluídos e marginalizados até pelos "fiéis" de nossas Comunidade?
- Um olhar severo e feroz, como o do povo, que julga e condena?
- Ou um olhar meigo, como o de Jesus, que convida a celebrar num "Banquete", com muito amor e acolhida?
Olá, irmãos.... a Paz!!!
Gostaria muito de partilhar a alegria que estou vivendo no TK (Encontro para Jovens”THALITA KUM”).
Neste ultimo TK não tinham muitos jovens por volta de uns 17. Quando vi a quantidade fiquei pensando “Nossa meu Deus só tem isso", porém, entrei no santíssimo e pedia muito que Jesus me deixasse dar o meu melhor e o da equipe, nosso 100%.
E foi o que aconteceu fizemos o nosso melhor. Eu estava de condutor e me sentir muito feliz em ver que aqueles jovens estavam se abrindo a cada pregação a cada momento com Deus.
De sexta pra sábado foi escalado pra interceder das 04 às 05, fui eu o Paulo Henrique e o Alexsandro, quando chegamos na capela a Jessiquinha (missionária) e a Madalena estavam dançando, eu pensei " o que estas duas acham estão fazendo, ficar dançando plena 04 horas da manhã na frente de Jesus" e elas saíram. Começamos os três a rezar só que estávamos tão cansados que nem rezávamos direito, então começamos a cantar, pedimos ao Espírito Santo que ele tirasse a canseira e o sono que estamos sentindo. Depois deu uma vontade de dançar, e dançamos quero louvar-te. Mal começamos a Jessiquinha e a Madalena voltaram “Nossa a gente não ta conseguindo dormir, fomos dançar na quadra pedindo o Espírito”. E aquelas alegrias que as duas estão sentindo nós estávamos também. Arrastamos às cadeiras e dançávamos em torno de Jesus. Vivemos o puro Pentecostes. Foi uma experiência tão maravilhosa, porque era o Espírito Santo que nos conduzia a continuar dançando, a clamar e a pedir pelos jovens do encontro. Ficamos até as 05:30 na capela e não sentíamos vontade de ir embora, meu coração clamava e inflamava por aquele Jesus vivo que se deixava ser desejado por nós cinco.
E no domingo eu fiz a pregação da Promessa do Pai, é a Palestra que eu mais tenho medo de fazer, pois, você tem que falar do Espírito Santo quem é e seus dons, eu sempre tive medo de realizá-la e essa experiência me fez conduzir a pregação e o momento de oração, com o coração sereno, calmo, porém, queimado na presença deste Espírito que eu e o Felipe falávamos.
Fora esta experiência, a semana que eu fiquei de voluntario no Botuquara me ajudou a ver cada vez mais o que Deus quer na minha vida.
Achava que depois de tudo que vá tinha vivido estes anos que estou na comunidade, me sentiria como se já tivesse feito à minha parte, entretanto a cada nova experiência e a cada TK, meu coração só tem o desejo de mais: viver mais coisas, buscar mais à Deus, mais jovens à serem salvos, mais doação e principalmente mais o meu SIM pra vontade Dele na minha vida.
Quando vejo alguns jovens que já faziam parte do TK que estão afastados, fico pensando como eu queria que eles sentissem esta felicidade, esta satisfação em estar na presença de Jesus e Nossa Senhora e voltassem a estar conosco nos ajudando a salvar almas.
Mesmo que existam dificuldades, problemas e tribulações devemos nos lançar e abandonar-nos sempre mais, acima de tudo termos que acreditar e confiar que Ele é maior que tudo que nos desvia do caminho escolhido por Deus.
Peço que Deus me deixe ajudar ainda mais nas obras que ele tem para a Aliança de Misericórdia e que muitos possam fazer parte desta equipe abençoada.
Quero que saibam que estou aqui para o que precisarem, seja a onde for. Vamos dar o SIM novamente pra vontade de Deus. Temos que ser prestativos as obras que o Senhor tem para Seu povo.
É uma partilha não muito extensa, mais vem do meu coração que todos saibam que o Senhor quer cada um de nós volte ao primeiro amor, aquele amor que nos chamou a estarmos aqui servindo, aquele amor que nos conquistou a dizer “SIM” eu quero fazer parte desta obra, quero estar diante de Jesus amando-o e levando aos que precisam.
Que Jesus os abençoe sempre, e agradeço a vida de cada um de vocês, por estarem comigo, muitos ás vezes longe, outros perto me ouvindo e me ajudando. Que nós possamos estar sempre juntos em família.
“O Senhor se comunica conosco à medida que nos libertamos do nosso apego aos sentidos, que sacrificamos nossa vontade própria e que edificamos nossa vida na humildade.” (Padre Pio)
Um forte abraço,
Muriel