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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

“Aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 10, 22)

Piracicaba, 20 de agosto de 2009



“Aquele que perseverar até o fim será salvo”
(Mt 10, 22)


Amados Irmãos e Irmãs dos Grupos Arco-Íris de Misericórdia,


Que a Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco hoje e sempre!


Na carta de junho que lhes enviamos, notávamos que os grupos atravessavam fortes momentos de tribulação. Graças a Deus houve melhoras, mas ainda em vários existe a necessidade de alguns passos serem dados. E sem qualquer pretensão de não atentar à realidade particular de cada grupo e das pessoas envolvidas em dificuldades, tampouco querendo “diagnosticar à distância” os problemas, queremos destacar três aspectos de suma importância em nossa vida comunitária: vida de oração individual, obediência e perseverança.

I - Sem vida de oração individual não chegamos a lugar algum, dentro e fora da Comunidade! Caminharemos sem rumo, movidos por nossos impulsos, atordoados, tornando-nos presas fáceis para o maligno.
Temos observado dos Evangelhos do Tempo Comum a narrativa da vida pública de Jesus Cristo, Ele realizando seus milagres, suas curas, ensinando e enfrentando desafios de toda ordem. Mas em diversas passagens os evangelistas mostram que, depois de suas tarefas, Jesus invariavelmente se retirava para o monte ou para a barca em direção ao Mar da Galiléia, pondo-se, então, em oração direta ao Pai.
Vejam, queridos, que linda lição o Salvador nos dá: Ele, Deus humanado, parava todas as suas atividades e colocava-se em oração, abastecia-se junto ao Pai mesmo sendo um com Ele!! E por que será que assim agia? Arriscamo-nos em afirmar: para nos mostrar que todo homem (e Cristo também o era!) necessita da vida de oração, como a planta necessita da água para sobreviver!
Irmãos e irmãs: se não pusermos, em primeiro lugar, a vida de oração antes de nossas atividades de formação ou de evangelização; se não criarmos, pela intercessão de Nossa Senhora, cumplicidade e intimidade com o Espírito Santo, e a Ele rogarmos seus dons; se, enfim, não atribuirmos às nossas vidas um sentido sobrenatural, nossa caridade será simples e vazia filantropia, igual a tantas outras que já são feitas aos mais pobres e que, com o tempo, tendem a se apagar. Reflitam isso, pois antes de levar aos mais necessitados uma palavra de conforto, um prato de comida ou uma muda de roupa, devemos levá-los a experimentar Jesus em suas vidas!

II - Na nossa vida na Igreja Católica aspiramos à salvação e, na vida comunitária, buscamos colaborar não somente na salvação, mas também na santificação nossa e na de nossos irmãos. E exatamente aqui, neste ponto, entra uma bela lição de São Maximiliano Maria Kolbe, Presbítero e Mártir que consumou sua vida num holocausto de caridade em campo de concentração nazista na Polônia durante a Segunda Guerra Mundial, e de quem fizemos memória no último dia 14:
“Deus, ciência e sabedoria infinita, sabendo o que, de nossa parte, mais contribui para aumentar sua glória, manifesta-nos a sua vontade sobretudo pelos seus ministros na terra.
É a obediência, e ela só, que nos indica a vontade de Deus com evidência. O superior pode errar, mas não é possível que nós, ao seguirmos a obediência, sejamos levados ao erro. Só poderia haver uma exceção se o superior mandasse algo que incluísse –mesmo em grau mínimo— uma violação da lei divina; pois, neste caso, o superior não seria fiel intérprete de Deus.
(...) É Deus que nos manifesta a sua adorável vontade por meio daqueles que o representam, e nos atrai a si, querendo, deste modo, atrair por nós outras almas, unindo-as a si em amor cada vez mais perfeito. Vê, irmão, quão grande é, pela misericórdia divina, a dignidade de nossa condição! Pela obediência com que ultrapassamos os limites de nossa pequenez e conformamo-nos à vontade divina, que nos dirige com sua infinita sabedoria e prudência, a fim de agirmos com retidão. Pode-se até dizer que, seguindo assim a vontade de Deus à qual nenhuma criatura pode resistir, nos tornamos mais fortes que tudo” (trecho extraído da carta “Do zelo apostólico que se deve ter ao procurar a salvação e santificação das almas”, Séc. XX).

Caríssimos, a partir do momento que agimos segundo o querer de Deus externado por nossos irmãos coordenadores e também por nossos orientadores espirituais, sendo-lhes obedientes pelo amor que nos une em comunidade, “ultrapassamos os limites de nossa pequenez” ao morrermos para as nossas próprias vontades. E assim vivendo e agindo, com o apóstolo Paulo poderemos ter a serenidade para afirmar que “em nós opera a morte, e em vós a vida” (II Cor 4, 12).

III - Enfim, se mantivermos “em dia” nossa vida de oração particular, e se formos, na caridade, obedientes às diretrizes que recebemos, assim perseverando ajudaremos primeiramente na salvação de nossos irmãos e, depois, na nossa própria.
Na Palavra observamos quantas tribulações, quantos tormentos Jesus Cristo sofreu, porém venceu a todos eles!
E encerramos esta carta com o pensamento de Santo Agostinho, Bispo e Doutor da Igreja, tirado de seus “Sermões” (“Quem perseverar até o fim, esse será salvo”, Séc. V), na esperança de que sua reflexão desperte aqueles que hoje murmuram e não aceitam as linhas dadas por nosso Movimento.

“Qualquer angústia ou tribulação que sofremos é para nós aviso e também correção. As Sagradas Escrituras não nos prometem paz, segurança e repouso; o Evangelho não esconde as adversidades, os apertos, os escândalos; mas quem perseverar até o fim, esse será salvo (Mt 10,22). (...)
Não há então, irmãos, por que murmurar, como alguns deles murmuraram, como disse o Apóstolo, e pereceram pelas serpentes (I Cor 10, 10). Que tormento novo sofre hoje o gênero humano que os antepassados já não tenham sofrido? ou quando saberemos nós que sofremos o mesmo que eles já sofreram? No entanto, encontras homens a murmurar contra seu tempo como se o tempo de nossos pais tivesse sido bom. Se pudessem retroceder até os tempos de seus avós, será que não murmurariam? Julgas bons os tempos passados porque já não são os teus, por isto são bons. (...)
Que tempos aqueles! Só de ouvir, só de ler, não nos horrorizamos todos? Mais razões temos para nos felicitar que para murmurar contra o nosso tempo”.

Que Nossa Senhora, a Imaculada do Espírito Santo, interceda por nós perante seu Filho muito amado, também nos guardando e protegendo das ciladas do inimigo.


COORDENAÇÃO GERAL DOS GRUPOS ARCO-ÍRIS DE MISERICÓRDIA

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