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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O caminho para compreender as Sagradas Escrituras




A idéia de se celebrar o mês da Bíblia tem a intenção de nos lembrar a centralidade que a Palavra de Deus, expressa de forma sublime nas Sagradas Escrituras, tem na vida e na missão da Igreja e na nossa vida de cristãos. E com isso, nos incentivar a ter um contato maior com a
Bíblia, para adquirir uma maior intimidade com a Palavra de Deus e aplicá-la em nosso dia-a-dia.

Entretanto, para que possamos entender adequadamente aquilo que as Escrituras dizem precisamos entender o contexto no qual elas foram escritas. Para isso, tem um valor importante considerar quem escreveu cada um dos escritos; o que levou o autor (ou os autores) a escrever; onde escreveram; quando escreveram; e para quem escreveram.

A Escritura é Palavra de Deus inspirada na mente e no coração de homens concretos, situados em uma cultura e em um momento histórico específicos. Por isso, estudar a origem dos escritos da Bíblia e a sua formação nos levam a um conhecimento muito mais profundo do que simplesmente saber onde se encontra esta ou aquela passagem bíblica. Para compreender um texto sagrado, é preciso muito mais que decorar textos ou citações! A compreensão exige que mergulhemos no mundo em que foi ele foi escrito e na maneira de pensar dos seus autores.

O escrito sagrado foi inspirado por Deus no contexto da sua cultura e da sua história. O que ele escreveu buscava responder a anseios e questionamentos próprios da sua época e do seu povo ou comunidade. Isto é muito claro nos livros proféticos ou nas cartas de Paulo: “Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses reunida em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo: para vós, graça e paz!” (1 Ts 1, 1).

O autor Eduardo Arens, em seu livro “A Bíblia sem mitos” (editora Paulus) propõe algumas perguntas que nos ajudam a perceber como, para conhecer e compreender a Bíblia devemos conhecer o seu contexto literário. Cito algumas delas:

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“Você sabia que a Bíblia contém muitos escritos e que estes são muito diferentes uns dos outros? Sabia que nem todos são história?
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Você sabia que esses escritos foram compostos por pessoas concretas, que viviam em tempos distintos e sob circunstâncias diferentes? Que sua composição vai do século X a.C. ao século I d.C., ou seja, que cobre um milênio?
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Você tomou conhecimento de que a mentalidade (sua ideia do mundo e do homem) de seus compositores é típica do Oriente Médio, muito diferente da nossa?
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Você sabia que muitos escritos foram compostos muitas décadas, alguns até séculos depois que sucederam os acontecimentos narrados? E já pensou no que acontece quando algo é transmitido oralmente de uma geração a outra?"

Portanto, para um bom estudo da Bíblia precisamos primeiramente ter claro esses questionamentos e a partir deles buscar as informações que nos ajudem a compreender cada um dos 73 escritos que a compõe.

Mas por hoje, fiquemos por aqui. Em um outro dia, voltamos a este assunto…

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