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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Palavra do mês - Pe. João Henrique


“Fica conosco, Senhor, pois cai a tarde e o dia já declina” (Lc 24, 29)

“Eis que dois deles viajavam nesse mesmo dia para um povoado chamado Emaús…” (Lc 24, 13). Com estas palavras inicia-se uma das páginas mais sugestivas do Evangelho: a aparição de Jesus Ressuscitado aos dois discípulos de Emaús.

Lucas, que sabemos ter sido médico e pintor, parece mesmo pintar, com grande sensibilidade, o belíssimo quadro da nossa existência humana. Com cores vivas e contrastantes pinta o viver humano como uma viagem em busca da presença viva, a Shekinah do Senhor no nosso meio. Sem ela, nada tem sentido, nem direção em nossa vida.

Páginas e páginas não conseguiriam esgotar a riqueza destes 22 versículos bíblicos (Lc 24, 13-35) que queremos começar a saborear no Espírito Santo. Uma observação logo ressalta à nossa atenção: a tristeza do caminhar sombrio enquanto a presença do Senhor não ilumina nossos passos.

Como não nos reconhecermos nestas pinceladas de Lucas quando são mencionados os rostos sombrios (24, 17), o não entender-se na discussão (24, 15), o não entendimento dos fatos que aconteceram a respeito da paixão do Senhor (24, 18 ss), os olhos incapazes de reconhecer Jesus (24, 16), o considerar os outros e até o próprio Senhor como ignorantes (24, 18), o desconfiar do testemunho das mulheres (24, 24), o viver como insensatos e lentos de coração (24, 25), o estar sem esperança e sem fé: “Nós esperávamos que fosse ele quem redimiria Israel…” (24, 21).

Quantas vezes ficamos fechados em nós mesmos e vivemos envolvidos nas trevas e na tristeza? Como não reconhecer neste quadro o caminho da nossa sociedade, que, cada vez mais, rejeita a presença do Senhor? Na Europa, onde se chega a fazer do ateísmo um “anúncio” de “antievangelização”, podemos ler nos ônibus e metrôs propagandas deste tipo: “Deus não existe, viva feliz!”.

Na França, cada vez mais atéia, encontramos um aumento brusco da utilização de entorpecentes, como álcool, drogas e antidepressivos, para vencer a angústia existencial. O aumento no número de suicídios alcança índices cada vez mais alarmantes e a taxa de natalidade está cada vez menor! O próprio Presidente do país pediu ao Papa Bento XVI que a Igreja investisse num novo espaço de evangelização, porque “a França é menos feliz desde que se tornou mais leiga!”.

Só a presença do Senhor dá brilho, sentido e gosto à nossa vida e promove o verdadeiro progresso social.

“Fica conosco, Senhor, pois cai a tarde e o dia já declina” (Lc 24, 29). Este é o clamor que se eleva do coração de cada homem sedento, necessitado da experiência viva do Cristo Ressuscitado. Não podemos, então, poupar esforços para alcançar o acordo de pensamentos e sentimentos que gera a concórdia, que une e contém o Filho de Deus. Cristo, onde vê dois ou três unidos no nome d’Ele, corre aí, no meio deles, atraído pela fé e provocado pela sua unanimidade (Orígenes, cf. Mt 18, 20).

Não demos nenhum passo sem esta unidade, para não corrermos em vão. O Senhor virá em socorro da nossa fraqueza, firmando os passos do nosso caminhar.

Transformemos nossa vida com uma bela experiência de unidade, assim como escreveu Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares.

“Sozinhos, se percebia toda a nossa fragilidade. Percebíamos-nos perdidos, com uma vontade fraca; não se compreendia porque ter que deixar tudo para seguir a Jesus. Ao ficarmos unidos, pelo contrário, se percebia toda a força de Jesus entre nós. Éramos envolvidos pela potência e pela bênção do céu e nos percebíamos capazes das ações mais nobres para Deus, dos mais ardentes e difíceis propósitos que, depois, eram mantidos, enquanto antes, sozinhos, era difícil chegar ao cumprimento das promessas feitas a Deus.

Se estamos unidos, Jesus está entre nós e isso vale. Vale mais do que todo tesouro, mais do que a nossa própria alma…”

Pe. João Henrique

Para aprofundar: LUBICH, Chiara. Pequeno Manifesto Inofensivo. Lisboa: Movimento dos Focolares, 1977. 2ª ed.

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