Missa será no Poço de Jacó - entrada para a QUIMPIL = ESTRADA PIRACICABA-TUPI - perto da Itelpa



Missa será no Poço de Jacó - entrada para a QUIMPIL = ESTRADA PIRACICABA-TUPI - perto da Itelpa

SITES OFICIAIS: www.misericordia.com.br E http://www.ministerioam.com.br/

http://thalita-kum-piracicaba.blogspot.com/ ACESSE JÁ!!!

SEJA SEGUIDOR(A) DO BLOG DO “THALITA KUM DE PIRACICABA” - informações = telefone: (19) 3424-1297

Telefone do Poço de Jacó: 3424-1297

Aliança de Misericórdia <cristoteca@misericordia.com.br>

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Palavra do mês - Pe. João Henrique

“Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome,
ali estou Eu no meio deles” (Mt 18, 20)

Deus quer estar presente no meio de nós! Sim, entre nós Ele quer estabelecer a Sua morada.
Nesta terra nada é mais desejável do que estar na Presença de Deus. É ela o nosso repouso, abrigo, força; precisamos mais dela do que do ar para respirar. Com ela, tudo nos vem em acréscimo. Sem essa Presença, somos como terra árida e sem água.
Nesses dias, na Cracolândia, um senhor que estava se destruindo nas drogas e na vida do crime, ao ver nossos missionários chegando para evangelizar, começou a dizer: “O Reino de Deus, a Presença de Deus, vocês são a Presença de Deus!” e chorava de alegria. Sem a Presença de Deus, nada tem sentido!
Moisés, no livro de Ex 33, recebeu de Deus a promessa de que iria conquistar a terra prometida e vencer os inimigos, porém não teria a Presença do Senhor mesmo sendo acompanhado pelo Seu anjo. Ele se recusou terminantemente a partir, até que o próprio Senhor, movido pela súplica de Moisés, prometeu a Sua Presença e foi com ele. Se esta Presença é tão preciosa, não podemos poupar esforços para tê-La viva, no meio de nós.
Existem de fato algumas “condições” para que o Senhor esteja Presente no meio de nós. Em Mt 18, 20 podemos ver as condições essenciais:
Dois ou três: a Palavra não fala de dois ou três santos, mas de qualquer irmão que se coloque de acordo com outro irmão. Mesmo um pecador pode desejar esta unidade “em nome de Jesus”. Não se trata de buscar a santidade pessoal, mas “a comunhão que, como dizia Orígenes, contém e atrai a Presença do Senhor”. É na unidade que o Senhor se manifesta, por isso Jesus envia os Apóstolos “dois a dois onde Ele mesmo queria ir” (cf. Lc 10). Por isso, Jesus, após a Sua Ressurreição, aparece aos Apóstolos reunidos, e Tomé, que estava ausente, acaba não experimentando a Sua Presença e duvida dela (cf. Jo 20, 24ss).
Estar em acordo: esse “acordo” se dá na contínua busca pela comunhão a qual exige algumas escolhas concretas. É preciso que a comunhão seja declarada. Colocar-se em acordo, em uma mesma escolha que expresse o desejo de dar a vida pelo outro. É preciso continuamente tomar a iniciativa nos atos de amor, colocando-se em sintonia, como as cordas do violão que precisam “ser esticadas” no ponto certo, para que estejam “em acordo, no mesmo acorde”, em harmonia. Isso exige saber se perdoar, recomeçar sempre; exige que o amor seja recíproco. É preciso vencer a tentação do “acomodar-se” para “acordar-se”. Não existe nada mais divino do que se perdoar, o recomeçar em comunhão. Lembro-me do dia em que na Comunidade tínhamos deixado um pão mofar. Percebendo essa falta de cuidado com as doações, um por um começou, espontaneamente, a pedir perdão ao outro e todos pegaram um pedaço daquele pão e comeram. Sentíamos Deus tão Presente e vivo no meio de nós! Chorávamos de alegria. Os vizinhos, naquele momento, viram fogo em cima do telhado da nossa Capela, e para nós, este fogo foi um sinal da Presença do Senhor.
Unidos em nome de Jesus: essa é a última condição. Biblicamente a palavra “nome” significa “debaixo do poderio” da Vontade do Senhor. Eis que o centro da nossa unidade não está na simpatia, na amizade humana, nos interesses particulares. Os padres da Igreja diziam que é difícil encontrar pessoas unidas pela Vontade do Senhor. Mas esse é o segredo da Unidade Divina. Quanto mais nos aproximarmos do Senhor, mais unidos estaremos entre nós, como os raios que se unem ao sol. Renovemos então a escolha de Santa Faustina: “ a partir de hoje não farei mais a minha vontade. A partir de hoje farei a Vontade de Deus em tudo, sempre, custe o que custar...” (Diário de Santa Faustina, p.1264). Decididamente, façamos como Moisés; não demos nenhum passo sem termos entre nós a Presença Viva de Deus que tudo fecunda. Só assim a Aliança de Misericórdia poderá gerar frutos de Vida Eterna.
Pe. João Henrique

Nenhum comentário:

Postar um comentário