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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Breve relato dos inícios da Associação ALIANÇA DE MISERICÓRDIA em Piracicaba SP





A título de início de pesquisa: breve relato sobre o início - as raízes da Associação Aliança de Misericórdia em Piracicaba SP (semente do AIM Arco-Íris de Misericórdia, Casa Maria, Poço de Jacó...)!


Extraído do JORNAL DE PIRACICABA – Seção 8 – Cidades – Domingo, 22 de março de 2009.

Família - Lúcia e Célio Rodrigues acolheram em 2003 ex-moradoras de rua e mães em situação de maus tratos

Casal acolhedor cuida de 12 crianças e adolescentes


“Não há amor que dar a vida pelo seu irmão”. Este princípio cristão está entre os tantos que regem a vida do casal Lúcia Cristina Rodrigues, 44, e Célio Antonio Rodrigues, 49. Além dos três filhos biológicos, Nathália, 24, Priscila, 21 e André Luis, 18, eles acolhem em sua casa, conhecida como Casa Maria, 12 crianças e adolescentes que enfrentam problemas relacionados a falta de estrutura familiar. “São 24 horas no ar. É uma família comum, com horário para acordar, ir à escola, fazer tarefa e brincar. Tudo com disciplina e amor”, relata Lúcia.
“Evangelizar para transformar”. Lúcia e Célio acreditam que não basta acolher. Em um dos cômodos da casa existe uma capela, onde é feito um trabalho de evangelização com as crianças e adolescentes, de 04 a 16 anos. “É um lugar de oração, de momento com Deus, onde também passamos a eles alguns ensinamentos da Bíblia”, detalha Lúcia.
A Casa Maria faz parte de uma das iniciativas da Comunidade Aliança de Misericórdia, da Igreja Católica, presente em Piracicaba desde 2001, quando um grupo de pessoas se reuniu em prol do mesmo objetivo, o de servir a Deus e ajudar os mais carentes. Eles fundaram o grupo Arco-Íris de Misericórdia (AIM) na cidade. Desde então, explica o casal, outros benfeitores trabalham numa mesma missão: a de evangelizar sem distinção de religião.
No início, contam Lúcia e Célio, o grupo se reunia para orar e, em 2002, alugou uma casa próxima à Santa Casa para ajudar os pacientes que vinham de longe fazer tratamento de hemodiálise sem ter o que comer.
Em 2003, a Casa Maria acolheu algumas jovens grávidas ex-moradoras de rua e mães de Piracicaba que viviam em situação de maus tratos. A partir desse trabalho, algumas mães foram embora, deixando as crianças aos cuidados de Lúcia e Célio.

Grupo já
ajudou
pacientes de
hemodiálise
da Santa Casa


“Essas `crianças´ foram uma luz em nossas vidas. Aprendemos e crescemos a cada dia com as diferentes histórias desses anjos”, conta Lúcia, que ajudou no passado o marido Célio a sair da dependência do álcool e das drogas. “Totalmente recuperado, Célio é quem leva as crianças à escola, quem cuida das questões financeiras, enfim, ele é o meu braço direito”, afirma. E para Célio “vale muito a pena”.
Todo o suporte, seja médico ou psicológico, garante a essas crianças e adolescentes uma expectativa de vida melhor, segundo Lúcia. Jone, 14, morador da Casa Maria há mais de um ano, reconhece o trabalho e dedicação de Lúcia e Célio. “Eles estão me proporcionando uma oportunidade de recomeçar a vida”, diz Jone, que gosta de freqüentar a capela da casa para tocar violão. O adolescente foi encaminhado pela Comunidade Aliança de Misericórdia de São Paulo. O movimento está presente em 36 cidades do Brasil e outros três países (Bélgica, Itália e Portugal).
A casa é mantida pelo casal e por meio de doações financeiras ou trabalho voluntário da comunidade de São Paulo, da prefeitura de Piracicaba, da Igreja, amigos, entre outros colaboradores.
“Graças a Deus, porque o gasto é grande”, desabafa Lúcia. Ao mesmo tempo, confessa que “não há dinheiro que pague, ver a alegria e felicidade estampadas no rostinho de cada criança”. “São vidas restauradas”, ressalta.
Atualmente, Lúcia e Célio detém a guarda provisória dessas crianças, regularizada perante o Juizado da Infância e Juventude de Piracicaba, segundo a advogada do casal.

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