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quinta-feira, 11 de junho de 2009

A Misericórdia de Deus

Conhecendo a natureza humana, e querendo ajudá-la, Jesus deixou-nos a parábola do filho pródigo, lição definitiva sobre o pecado para todos os filhos de Deus.
"Levantar-me-ei - disse o pecador - e irei a meu pai, e lhe direi: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Levantou-se e foi ter com o pai. Estava ainda longe, quando o pai o viu, e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou" (Lc 15,18-20). Este é o Pai com quem nos encontramos na oração. Um pai que ama o pecador, porque sabe distinguir o pecador do pecado, e não esquece que um pecador é um filho seu. Por isso abraça e beija, com ternura infinita, o filho fedendo a pecado. "Façamos uma festa; este meu filho estava morto e voltou a viver; tinha-se perdido e foi encontrado". (Lc 15,23-24).
Revelando a atitude de Deus para com o pecador, Jesus quer animar-nos a falar com Deus sobre nossos pecados, não apenas sobre nossos defeitos. Pretende encorajar-nos a uma total lealdade, expondo ao Pai o nosso ser moral.
E isto é sumamente útil: considerar-me pecador, não simplesmente defeituoso. Quando e reconheço orgulhoso e peço perdão a Deus pelo meu pecado de orgulho, estou apunhalando, em bloco, uma multidão de defeitos, ao mesmo tempo que Deus prepara uma sementeira de qualidades, ou melhor, de virtudes. O resultado é bem mais restrito se o orgulhoso se considera apenas (psicologicamente) "anti-social" ou "egocentrado".
Não foi sem intuito que Jesus também fez a nós uma confissão. Confissão não de seus pecados, que Ele não teve, e sim de seu ponto de vista sobre nossa condição de pecadores. "Se compreendêsseis o sentido desta palavra: quero a misericórdia e não o sacrifício..." (Mt 12,7). É assim que Ele e o Pai olham qualquer pecador. Com misericórdia e não com intuito de sacrificá-lo. Quem não acredita nisto, está por fora do coração daquele que é o bem-amado do Pai.
Bastariam estes segredos desvendados, se nada mais houvesse, para confiarmos no amor de Deus. Deus não espera encontrar em nós aquele hipotético amor imaculado, hipotético e chantagista, se proclamado. Aquele que receia falar de seus pecados a Deus, parece que se julga digno de amor. Se assim fosse, não teríamos visto aquele cruz no Calvário, ensopada com o sangue de outro que não nós.
Encarando-nos como filhos e pecadores, a Liturgia da Igreja, num realismo admirável, põe em nossa boca esta confissão pública: "Confesso a Deus que pequei muitas vezes..."
Se estas palavras saem de nosso peito cortadas de dor, não é de estranhar que um dia ouçamos o mesmo pedido que o Cristo dirigiu a Bernardo de Claraval. - Na oração, Bernardo se queixava de nada encontrar para oferecer, tendo tanto a pedir. E se surpreendeu quando o Cristo desejou isto: "Dá-me então os teus pecados".
Sim. Quem sofre por ter pecados, pode oferecê-los, porque são pecados embrulhados na humildade e apresentados na esperança...

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